segunda-feira, 10 de junho de 2013

Motivação para a obra de Deus. Qual é a sua?




(1º Reis 3:5-15)


“5 - E em Gibeom apareceu o SENHOR a Salomão de noite em sonhos; e disse-lhe Deus: Pede o que queres que eu te dê.

6 - E disse Salomão: De grande beneficência usaste tu com teu servo Davi, meu pai, como também ele andou contigo em verdade, e em justiça, e em retidão de coração, perante a tua face; e guardaste-lhe esta grande beneficência, e lhe deste um filho que se assentasse no seu trono, como se vê neste dia.

7 - Agora, pois, ó SENHOR meu Deus, tu fizeste reinar a teu servo em lugar de Davi meu pai; e sou apenas um menino pequeno; não sei como sair, nem como entrar.

8 - E teu servo está no meio do teu povo que elegeste; povo grande, que nem se pode contar, nem numerar, pela sua multidão.

9 - A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?

10 - E esta palavra pareceu boa aos olhos do Senhor, de que Salomão pedisse isso.

11 - E disse-lhe Deus: Porquanto pediste isso, e não pediste para ti muitos dias, nem pediste para ti riquezas, nem pediste a vida de teus inimigos; mas pediste para ti entendimento, para discernires o que é justo;

12 - Eis que fiz segundo as tuas palavras; eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti igual não houve, e depois de ti igual não se levantará.

13 - E também até o que não pediste te dei, assim riquezas como glória; de modo que não haverá um igual entre os reis, por todos os teus dias.

14 - E, se andares nos meus caminhos, guardando os meus estatutos, e os meus mandamentos, como andou Davi teu pai, também prolongarei os teus dias.

15 - E acordou Salomão, e eis que era sonho. E indo a Jerusalém, pôs-se perante a arca da aliança do SENHOR, e sacrificou holocausto, e preparou sacrifícios pacíficos, e fez um banquete a todos os seus servos.”



O nome Salomão significa “Pacífico” e esse homem foi o terceiro rei do reino unido de Israel. O seu reinado foi compreendido aproximadamente entre 970 a 931 a.C. e foi considerado um rei  sábio e rico. Sua sabedoria rendeu o título de três livros escritos por ele que são: Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos.

Salomão era um jovem de aproximadamente 20 anos de idade quando teve a responsabilidade de governar Israel e sentiu que precisava de maturidade para essa grande tarefa. Deus se revela em sonho para Salomão e pergunta “Pede-me o que queres que eu te dê” e dentro dos limites da razão, Salomão poderia obter o que quisesse. Em resumo Salomão era um rei que agora precisava exercer bem o seu reinado, ou se aplicando a nós, exercer bem o seu ministério.



O que motivou Salomão pedir sabedoria para exercer o seu chamado?



A chave principal da oração era para que pudesse julgar o povo com equidade e verdade (v.9). Salomão pediu algo que “surpreendeu” Deus e o próprio Deus se alegrou com esse pedido, pois a Bíblia relata “palavra pareceu boa aos olhos do Senhor”.

O que motivou Salomão em pedir sabedoria foi o desejo de realizar bem o seu reinado e essa palavra motivação faz parte de nossa vida, pois é ela que impulsiona nossos afazeres, inclusive os afazeres eclesiásticos. Motivar significa: despertar interesse; entusiasmo.



Permita-me lhe fazer uma pergunta? Qual tem sido o seu interesse em realizar a obra de Deus? 

Se a sua motivação não estiver em servir a Deus provavelmente desanimarás com o passar do tempo. Jesus disse em Mateus 6:21 “Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. O problema de hoje é que as pessoas (alguns de nós cristãos) estão aplicando o seu coração de forma errada. A nossa motivação deve ser aplicado no alvo certo que é o Senhor Jesus Cristo.  O apóstolo Paulo em uma de suas cartas inspirada pelo o Espírito Santo de Deus no diz em Colossenses 3:17 “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”.


Realizando aconselhamentos, visitas e conversando com amigos líderes pude perceber que as causas abaixo encabeçam a aplicação equivocada da motivação para realizar a obra de Deus:


1ª) Interesses próprios;

2ª) Dinheiro; e

3ª) Ascenção eclesiástica.


Qual tem sido a sua motivação para a obra de Deus?

- Eu não sei, mas Deus sabe!


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