“Não foi o S e n h o r que os fez um só? Em corpo e em espírito
eles lhe pertencem. E por que um só? Porque ele desejava uma descendência
consagrada. Portanto, tenham cuidado: Ninguém seja infiel à mulher da sua
mocidade.” (Malaquias 2:15).
A alegria de um
casamento feliz e abençoado com amor, filhos respeitosos que tenham uma
tranquila transição da infância para a vida adulta responsável é um sonho da
maioria dos homens e mulheres. E esse desejo se encontra em quase toda nação e
cultura, pois parece estar arraigado em nossas mentes e genética. Tradicionalmente,
o casamento tem sido uma união exclusiva entre um homem e uma mulher que
abrange o mais íntimo dos atos, a união sexual.
No entanto, nos
últimos anos, esse padrão tem mudando. Alguns estão optando por ter filhos fora do
casamento e outros estão escolhendo ter relações com o mesmo sexo. No entanto, parece
que todos querem a alegria e as bênçãos de uma família. Mesmo muitos daqueles
que se desviam do tradicional ainda querem que os seus relacionamentos sejam
chamados de “casamentos” e suas uniões sociais de “famílias”. Os casais
homossexuais, incapazes de se reproduzir, se esforçam para adotar crianças ou
tomam outras providências para que, também, possam ter descendentes. Não é
mesmo irônico que esses “experimentadores sociais” queiram a terminologia e os
frutos do casamento tradicional, mas não aceitam seguir a receita tradicional?
Por que nós, seres humanos, somos tão atraídos pelos termos casamento e família?
O casamento:
Será que vai sobreviver?
Ao se observar a
situação do casamento hoje não resta dúvidas de que a instituição está sendo
seriamente atacada. Em países ocidentais, inclusive os Estados Unidos, Canadá e
na Europa, cerca da metade de todos os casamentos primários terminam em
divórcio. Voluntariamente, as pessoas que dizem: “Eu aceito”, cada vez mais
acabam mudando suas palavras para “Eu não aceito mais”.
Com base na taxa
de fracasso dos casamentos de hoje, alguns sociólogos têm previsto que o
casamento em breve se tornará obsoleto. Mas, apesar de grandes chances
contrárias de encontrar a um relacionamento feliz ao longo da vida, os casais
continuam se casando e ainda esperam passar toda a vida juntos. Por que continuamos
a perseguir esse ideal? E onde Deus se encaixa em tudo isso? Será que Ele tem algo
a ver com a instituição do casamento e, se for assim. Ele nos dá algumas
instruções? Quando tudo mais falhar, talvez a gente deva ler as instruções! É
evidente que os problemas encontrados nos casamentos não estão limitados apenas
aos maridos e esposas, quando os filhos estão envolvidos. Pois, quando eles entram
no mérito da questão, também sofrem as consequências do relacionamento de seus
pais — seja saudável e forte ou desequilibrado e rompido.
A educação
infantil em crise
A crise na
educação das crianças tem acontecido em parte por causa da crise nos
casamentos. Refletindo as consequências do divórcio e pais que não sabem como
serem pais, então as crianças chegam às escolas despreparadas para aprender. As
escolas estão sobrecarregadas ensinando às crianças os princípios básicos da
civilidade e do respeito que, em toda parte, costumavam serem ensinados pelos
pais e que ajudavam a prepara-las para aprender.
Agora as escolas
devem ensinar as crianças estes conceitos fundamentais necessários para que
possam ser educadas. Juntamente com o trabalho extra de preparar as crianças
para aprender, as escolas de hoje estão sendo veementemente criticadas pelos
pais exigentes por não fazer um trabalho melhor ao ensinar seus filhos. O
psicólogo Robert Evans afirma que, no sistema educacional dos Estados Unidos a
crise não está na escola (como a mídia, pais e líderes governamentais muitas
vezes se queixam), mas sim na educação infantil.
Segundo Evans,
“Os sintomas desta crise - uma deterioração acelerada da civilidade, dos
valores, da ética e do rendimento escolar de muitos jovens - aparecem mais
nitidamente na escola, e por isso a crise é frequentemente vista como
educacional, mas começa bem antes da escola e se estende bem além dela. Sua
causa imediata reside em casa com os pais, que estão passando por uma perda
generalizada de confiança e competência” (Assunto de Família: Como As Escolas
Podem Lidar Com a Crise na Educação dos Filhos - 2004).
Onde você pode
encontrar as respostas?
Então, quais são
as chaves para um casamento bem-sucedido e uma família feliz? Reconhecendo o
valor singular que o casamento proporciona às pessoas e também às comunidades,
muitas igrejas agora oferecem (ou em alguns casos exigem) aconselhamento
pré-marital para casais antes de contraírem matrimônio. Alguns casais estão
escolhendo um novo tipo de casamento chamado “pacto de casamento”—uma relação
mais difícil de acabar— em um esforço para construir casamentos “à prova de
divórcio”.
Muitas
organizações e programas foram criados para fortalecer o casamento e a família.
Existem inúmeros, como: Retiros para casais, seminários, programas de
aprimoramento e cursos para pais. Há também conselheiros especializados em
ajudar os casais a reparar relacionamentos rompidos e a ajudar os pais a
lidarem com seus filhos. Mas os resultados são limitados e pouco encorajadores.
Os casamentos ainda acabam em divórcio e continua a crise na educação das
crianças. O que podemos oferecer neste mar de conhecimento que pode ajudá-lo a
melhorar seu casamento e a ter filhos felizes, respeitosos e responsáveis, que
serão bem-sucedidos na escola e na vida? A resposta é o entendimento claro do
propósito de Deus para o casamento e a família, as principais razões pelas
quais as pessoas passam por problemas nessas áreas, e pontos práticos da vida
que você pode praticar para fortalecer seu casamento e sua família. Junte-se a
nós para explorar o caminho que Deus revela e os passos que você pode dar para
realizar o sonho universal de um casamento e uma família feliz e bem-sucedida.
Fonte: Livro Casamento e família: A dimensão
perdida - Igreja de Deus Unida - Associação
Internacional (EUA).
Nota do
autor do Blog: A referida Associação Internacional destaca em seu
livro que os assuntos neles contidos destinam-se ao serviço educacional de
interesse público. Sendo assim, estarei divulgando paulatinamente todo o
conteúdo do livro aqui. Att – Presbítero Marcello.
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