Muitos pastores
ao longo de sua caminhada com Cristo estão sendo alcançados pelos desgastes
ministeriais. Será que tal fato é inerente à função pastoral? Existem fatores
que, quando não observados, contribuem para essa triste realidade?
Estou lendo o
livro “Pastores em Perigo”, autor: Jaime Kemp da editora Hagnos que retrata de
forma bem prática e esclarecedora sobre os diversos perigos na vida pastoral. A
leitura está me proporcionando um “mapa” com “bússola” sobre essa
nobre missão delegada por Cristo. Dentre tantas preciosidades que o livro
aborda, cinco problemas são mencionados (páginas 227 e 228) como causadores de
cansaço e estafa tanto do pastor como também da esposa. São eles:
PROBLEMA
1:
O ministério é difícil de ser controlado porque não se enquadra ao horário
comercial;
PROBLEMA
2:
Os pastores são muito vulneráveis à tentação de um relacionamento extraconjugal
porque lidam com pessoas carentes, às vezes, não correspondidas em seu amor, e
separadas, deprimidas, com problemas psicológicos;
PROBLEMA
3:
As atividades pastorais, frequentemente, são indefinidas, ocasionando falta de
limite e dificuldade em dizer NÃO!;
PROBLEMA
4:
O rebanho observa atentamente o pastor e sua esposa. Cada membro constrói suas
fantasias em relação ao casal e acha que tem resposta correta de como a família
pastoral deve ser e proceder; e
PROBLEMA
5: Quando o pastor é mal remunerado pela igreja, muitas vezes, sua
esposa é forçada a trabalhar. Não raramente, o próprio ministro busca um
emprego que o ajude a completar o orçamento.
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