A pregação de Wesley,
além de salvacionista, passa pelo viés social. A cidade de Bristol, na
Inglaterra, era um porto marítimo e em rápida expansão. Por volta de 1739, a
população operária estava confinada em casas úmidas, em ruas escuras e
estreitas.
Os serviços
assistenciais da cidade faliram. As antigas e elegantes igrejas fracassaram em
suprir as necessidades espirituais da população. Começaram a ocorrer distúrbios
em protesto contra as precárias condições de vida. A igreja Anglicana proibia qualquer
pregação fora do templo da igreja. John Wesley resolveu pregar aos pobres em
grande aflição, uma mensagem de libertação, restauração e liberdade em Cristo.
Reuniu-os em uma elevação, perto da cidade, cerca de três mil pessoas. Wesley
começou a lutar por preços justos, por salários com os quais fosse possível
viver, por ambientes saudáveis de trabalho. Questionou os postulados econômicos
da sua época. Foi contra as guerras, a produção e o consumo de bebidas
alcoólicas, contra o trabalho infantil, mas também contra a escravidão de
africanos.
Nas praças de Londres,
Bristol e Newcastlhe, o evangelho era oferecido ao público em pregações ao ar
livre, para vinte e até trinta mil pessoas. George Whitifield também pregava
com grande eloquência.
Fonte:
F.Franklin, Gigantes da Fé – Editora Vida ano 2006,
pág. 234.
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