Os
primeiros protestantes a pisarem o solo brasileiro foram os calvinistas
franceses chamados de Huguenotes entre os anos 1555 e 1560. Eles vieram em
busca de liberdade religiosa e conseguiram celebrar o primeiro culto em terras
nacionais em 1557. Logo em seguida, foram expulsos pelos portugueses. Passados quase
setenta anos, novamente os protestantes tentaram entrar juntamente com os
invasores holandeses que tentaram tomar a cidade de Salvador em 1564. Eles não
tiveram sucesso nesta invasão e foram expulsos no ano seguinte. Após a expulsão
de Salvador, eles se estabeleceram em Recife e Olinda a partir de 1630 e
expandiram seu domínio por boa parte do Nordeste. Entre os holandeses, a Igreja
Protestante era oficial e teve grande aceitação entre os índios. Todavia, 1564,
os holandeses foram expulsos do país e as portas para o protestantismo ficaram
fechadas no Brasil por mais de 150 anos.
Graças
ao Tratado de Comércio e Navegação firmado entre Portugal e Inglaterra, em 1810,
os imigrantes protestantes puderam voltar às terras brasileiras, pois o Tratado
contemplava a tolerância religiosa a eles. Com isso, o protestantismo no Brasil
pôde florescer. Embora a Constituição de 1824 tenha reafirmado esse direito,
impôs alguns limites como:
- Proibição de se fazer proselitismo;
- Proibição de se maldizer a religião oficial – Católica Romana;
- Proibição de culto público – apenas em locais específicos; e
- Proibição de construção de templos religiosos.
Fonte: Bacharelado em Teologia, FATCH - apostila "História das Religiões II".
Nenhum comentário:
Postar um comentário