sábado, 8 de setembro de 2018

O protestantismo no Brasil (introdução)



 


Os primeiros protestantes a pisarem o solo brasileiro foram os calvinistas franceses chamados de Huguenotes entre os anos 1555 e 1560. Eles vieram em busca de liberdade religiosa e conseguiram celebrar o primeiro culto em terras nacionais em 1557. Logo em seguida, foram expulsos pelos portugueses. Passados quase setenta anos, novamente os protestantes tentaram entrar juntamente com os invasores holandeses que tentaram tomar a cidade de Salvador em 1564. Eles não tiveram sucesso nesta invasão e foram expulsos no ano seguinte. Após a expulsão de Salvador, eles se estabeleceram em Recife e Olinda a partir de 1630 e expandiram seu domínio por boa parte do Nordeste. Entre os holandeses, a Igreja Protestante era oficial e teve grande aceitação entre os índios. Todavia, 1564, os holandeses foram expulsos do país e as portas para o protestantismo ficaram fechadas no Brasil por mais de 150 anos.

Graças ao Tratado de Comércio e Navegação  firmado entre Portugal e Inglaterra, em 1810, os imigrantes protestantes puderam voltar às terras brasileiras, pois o Tratado contemplava a tolerância religiosa a eles. Com isso, o protestantismo no Brasil pôde florescer. Embora a Constituição de 1824 tenha reafirmado esse direito, impôs alguns limites como:

- Proibição de se fazer proselitismo;

- Proibição de se maldizer a religião oficial – Católica Romana;

- Proibição de culto público – apenas em locais específicos; e

- Proibição de construção de templos religiosos.



Fonte: Bacharelado em Teologia, FATCH - apostila "História das Religiões II".

 


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