quinta-feira, 14 de agosto de 2014

CRIANÇAS NO FACEBOOK



A cada dia tem se tornado comum crianças inclusive a partir dos 6 anos e até às vezes menos que isso criarem a sua página no facebook. Pela a falta de conhecimento em manusear a internet acredito que essas crianças estão sob a supervisão dos pais. Será que é correto desde cedo ter acesso a esse tipo de relacionamento via web? Será que é prejudicial em alguma área comportamental da criança? Diante de algumas indagações gostaria de saber qual é a sua opinião sobre a questão.
Abaixo segue a resposta de duas pessoas que voluntariamente me responderam:






O QUE VOCÊ ACHA DE CRIANÇAS TEREM O SEU PRÓPRIO FACEBOOK?








1ª Resposta: Eu, Joseilson Dias Ramos, Batista, Militar e Professor de História, sou pai de um adolescente de 13 anos e de uma criança de 8 anos. Quando nasci, na minha casa não tinha televisão, pois era uma tecnologia que ainda não tinha chegado à minha cidade; já os meus filhos nasceram tendo contato com o computador.
Historicamente e tecnologicamente o ser humano está em constante processo de desenvolvimento. E, o Facebook é uma ferramenta criada por jovens universitários para ampliar o enlace social, porém, ao mesmo tempo é uma porta aberta para acesso a todos os tipos de clãs existentes ao redor da terra.
Durante o período mais repressivo da história brasileira, que foi a ditadura militar, a voz do povo clamava pelo lema: "É proibido proibir". E, eu creio num Deus que não proíbe mas que adverte quanto aos perigos e armadilhas de morte existente em cada ato realizado pelo homem (Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. 1 Coríntios 6:12).
Antes que alguém diga que não convém uma criança ter acesso ao Facebook, eu digo-vos que todos os dias utilizo uma faca para cortar os alimentos e, quase todos os dias são exibidas, nas páginas policiais, notícias de assassinato a facada. Então, o problema não está na ferramenta, e sim, como ela é utilizada.
Uma família para ser forte tem que existir a confiança entre os membros e não senhas e segredos. Logo, sou favorável que as crianças tenham acesso ao Facebook, ressaltando que os pais devem ter o pleno acesso a tudo o que os filhos venham a fazer ao ligarem o computador.

2ª Resposta: Daiana Pinheiro C. Mattos, esposa do Presbítero Marcello e mãe de duas crianças (05 e 02 anos).

Em minha opinião acho que a criança está se desenvolvendo precocemente, pois ela troca as brincadeiras de criança para estar se conectando com o mundo sem contar os perigos que como exemplo cito os pedófilos que nunca mostram a sua verdadeira identidade. Uma criança nessa situação pode se transformar numa vítima.
Mesmo com a supervisão dos pais não acho correto, pois a internet está se tornando um vício e a cada dia as pessoas estão mais viciadas e se tornando dependentes dessa tecnologia. Em alguns casos pode-se comparar com o dependente químico. Pessoas bem casadas estão se separando por causa da internet; as pessoas em todos os lugares estão andando de cabeça baixa olhando para os seus celulares, tablets... A comunicação verbal diminuiu muito devido ao facebook e outras tecnologias.
Por isso, não quero isso para os meus filhos. Eles brincarão as brincadeiras de criança enquanto ainda são crianças. Facebook... quem sabe lá na frente! E quando chegar a hora será com supervisão do meu marido e minha.

Finalizo com o meu ponto de vista de não achar correto que pais autorizem que seus filhos tenham esse tipo de contato precoce.  Abaixo transcrevo o artigo que encontrei no site http://www.techtudo.com.br que sintetiza com muita veracidade o que julgo ser correto.

1. O Facebook é proibido para menores de 13 anos

De acordo com as regras de uso do próprio Facebook, apenas adolescentes a partir de 13 anos podem criar uma conta na rede social. Apesar de não existir um consenso sobre a idade ideal, o objetivo é permitir apenas a entrada de pessoas que, mesmo ainda muito jovens, já sejam capazes de separar o certo do errado e fazer escolhas baseadas nos seus valores.
De acordo com a coordenadora do Childhood Brasil, Erika Kobayashi, que trabalha em programas sobre proteção infantil como o “Navegar com Segurança”, os responsáveis precisam ficar atentos. “É importante que os pais monitorem seus filhos, e que eles sigam as regras básicas estipuladas pelas redes. É muito importante ter a consciência de que as crianças interagem de muitas formas diferentes e que isso representa perigos”, afirma.

2. Privacidade de fotos e posts expostos

Outro motivo para manter as crianças menores de 13 anos fora do Facebook diz respeito à privacidade de posts e fotos nas redes sociais. É que, mesmo que a nova geração já tenha nascido no mundo online, informações importantes como a configuração de privacidade, podem passar despercebidas se um adulto não 'blindar' o perfil do menor como privado.
“Crianças sozinhas em fotos de perfil ou nos álbuns jamais, isso é uma regra básica. Também vale não disponibilizar publicamente as imagens delas em alta resolução. Cibercriminosos podem usar as fotos de boa qualidade para montagens, ou disponibilizá-las em sites de conteúdo abusivo e pornográfico”, disse Kobayashi. Além disso, manter públicas fotografias de crianças pode ajudar outras crianças que praticam bullying a usá-las de forma inadequada.

3. Rastreamento e localização fácil

As conversas em chats, em geral, oferecem a localização dos usuários na hora de enviar uma mensagem via dispositivos móveis (smartphones e tablets) e alguns computadores. Sem o bloqueio dessas funções, as crianças também podem se tornar alvo fácil de localização.
Além disso, a publicação imediata de fotos – ou os marcadores de fotos – com locais indicados no Facebook, também contribui para localizar esses usuários facilmente.
4. Contato facilitado com estranhos
Uma das funções básicas do Facebook é aproximar pessoas conhecidas e permitir que o usuário conheça outras novas por meio da plataforma. Por isso, qualquer pessoa pode ter acesso ao perfil de uma criança, inclusive desconhecidos, se tiver conta na rede social.
“Os pais precisam ficar atentos aos contatos na rede social. É necessário orientar a criança a não abrir a webcam para qualquer um, assim como não contar detalhes da vida pessoal. Mas o principal, é o que vale na rua também: não conversar com estranhos", orienta Kobayashi.

5. Bullying, assédios e abusos

Nas redes sociais, atitudes como o ciberbullying, o bullying virtual, se tornaram muito mais corriqueiras, assim como assédios e abusos. Por isso, a orientação para ter cuidado com o que é publicado, curtido, compartilhado e comentado na rede social é extremamente válido.
O Facebook mantém campanhas que orientam os usuários a não praticar bullying e avisar ao site sobre atitudes ofensivas. É possível denunciar posts, fotos, vídeos e perfis na rede social.
Assim, as configurações de controle de fotos, a privacidade do perfil e a divulgação da localização da criança se tornam fatores cruciais para a preservação da mesma online.

6. Spam, pornografia, violência

O Facebook não possui ferramentas de controle dos pais na rede. Dessa forma, a criança fica “livre” para ter o acesso a quaisquer conteúdos abusivos disponíveis publicados por outros usuários. E, engana-se quem pensa que isso significa apenas pornografia. Fotos, textos, grupos de discussão e vídeos violentos também circulam pela rede social, e aos montes.
Há também políticas internas para denunciar esse tipo de conteúdo inadequado na rede social. Porém, a ferramenta de alerta não garante que o site fique livre de imagens e textos abusivos que se reproduzem e se renovam todos os dias pelas mãos dos próprios usuários.

7. Links maliciosos, plugins e golpes

O número de golpes, links e plugins maliciosos no Facebook também é grande. Em geral, eles vêm acompanhados de imagens atrativas ou promoções que prometem viagens, smartphones e uma infinidade de outros prêmios. Tudo isso chama a atenção de usuários das mais variadas idades, incluindo crianças que buscam por jogos e outras brincadeiras.
Ao acessarem tais links e serem vítimas de golpes, os pequenos podem acabar divulgando dados pessoais ou adquirindo algum vírus para o dispositivo que usam para acessar a web.

8. Conteúdo pago com dados do cartão dos pais

Os jogos são um dos maiores atrativos para crianças no Facebook. No entanto, alguns conteúdos deles podem ser pagos na rede social. Fazendo uso do cartão dos pais, mesmo quando autorizado, a criança pode disponibilizar dados indevidos, ser vítima de novos golpes bancários e vírus, ou mesmo fazer "compras" acima do limite dado pelo pai ou pela mãe.



Papai e mamãe estabeleçam limites para os seus filhos antes que eles se tornem vítimas de pessoas más intencionadas.



Conforme a Palavra de Deus em Eclesiastes capítulo 3 “Tudo tem o seu tempo”.

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