quarta-feira, 17 de março de 2021

O rigor de Jesus contra a aparência religiosa

 


A única classe de pecadores com o qual Jesus sempre lidava com rigor eram os hipócritas profissionais, falsos religiosos, falsos mestres e os moralistas que promoviam a espiritualidade plástica – os escribas, peritos na lei, saduceus e fariseus. Esses eram os líderes religiosos em Israel – as “autoridades” (usando um termo que as Escrituras muitas vezes usam para se referir a eles) religiosas. Eram os guardiões déspotas da tradição religiosa.

Preocupavam-se mais com costumes e convenções do que com a verdade. Quase todas as vezes que aparecem nas histórias do evangelho, a preocupação deles é, principalmente, manter as aparências e agarrar-se ao seu poder. Qualquer pensamento que pudessem ter tido com relação à autêntica piedade sempre vinha depois de outras questões acadêmicas, pragmáticas ou de interesse próprio. Eles eram os hipócritas religiosos por excelência.

Os fariseus inventaram um belo disfarce, escondendo seu falso moralismo e sua hipocrisia debaixo de um verniz de zelo religioso. Os que seguiam a filosofia do grupo em nome da tradição eram falsos mestres, por mais devotos ou nobres que pudessem parecer ao olhar superficial. Eram a pior espécie de lobos vestidos de ovelhas – rabinos corruptos usando os mantos de lã de um profeta e, por debaixo desse disfarce, devorando as ovelhas do rebanho do Senhor.

 

Fonte: Livro “A outra face de Jesus” – John Macarthur, editora Thomas Nelson Brasil.  


Nenhum comentário: