A única classe de pecadores
com o qual Jesus sempre lidava com rigor eram os hipócritas profissionais,
falsos religiosos, falsos mestres e os moralistas que promoviam a
espiritualidade plástica – os escribas, peritos na lei, saduceus e fariseus.
Esses eram os líderes religiosos em Israel – as “autoridades” (usando um termo
que as Escrituras muitas vezes usam para se referir a eles) religiosas. Eram os
guardiões déspotas da tradição religiosa.
Preocupavam-se mais com
costumes e convenções do que com a verdade. Quase todas as vezes que aparecem
nas histórias do evangelho, a preocupação deles é, principalmente, manter as
aparências e agarrar-se ao seu poder. Qualquer pensamento que pudessem ter tido
com relação à autêntica piedade sempre vinha depois de outras questões
acadêmicas, pragmáticas ou de interesse próprio. Eles eram os hipócritas
religiosos por excelência.
Os fariseus inventaram um belo
disfarce, escondendo seu falso moralismo e sua hipocrisia debaixo de um verniz
de zelo religioso. Os que seguiam a filosofia do grupo em nome da tradição eram
falsos mestres, por mais devotos ou nobres que pudessem parecer ao olhar
superficial. Eram a pior espécie de lobos vestidos de ovelhas – rabinos corruptos
usando os mantos de lã de um profeta e, por debaixo desse disfarce, devorando
as ovelhas do rebanho do Senhor.
Fonte: Livro “A
outra face de Jesus” – John Macarthur, editora Thomas Nelson Brasil.
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