terça-feira, 5 de novembro de 2024
sábado, 2 de novembro de 2024
A PSICOLOGIA NA ÁREA DO ACONSELHAMENTO
A fim de aumentar a eficácia no aconselhamento, muitos líderes de igreja têm procurado as opiniões de psicólogos e outros profissionais que cuidam da saúde mental. A psicologia é naturalmente um campo de estudo altamente complexo e popular hoje em dia, tratando tanto do comportamento animal como humano.
PSICOLOGIA – O ESTUDO DO
COMPORTAMENTO HUMANO
Como um campo de estudo, a psicologia
científica tem cerca de 100 anos de idade. Durante o século passado, Deus
permitiu que os psicólogos desenvolvessem instrumentos de pesquisa para o
estudo do comportamento humano e publicações profissionais para apresentarem
suas descobertas. Centenas de milhares de pessoas buscaram ajuda e os
conselheiros profissionais aprenderam o que faz as pessoas reagirem e como
podem mudar. Nosso conhecimento está longe de ser completo e perfeito, mas a
pesquisa psicológica cuidadosa e a análise de dados levaram a um vasto
reservatório de conclusões sabidamente úteis aos aconselhados e a quem quer que
se disponha a ajudar eficazmente as pessoas. Até mesmo os que querem por de
lado o campo da psicologia, usam frequentemente termos psicológicos em seus
escritos e técnicas de origem psicológica em seu aconselhamento.
Fonte: Curso de Clínica Pastoral (IBADERJ)
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
A IGREJA E O ACONSELHAMENTO
INTRODUÇÃO
Algum
tempo atrás um pastor escreveu um artigo provocante sob o título, "O
Aconselhamento é Uma Perda de Tempo". Frustrado pelo seu pouco êxito no
aconselhamento, o escritor queixou-se de gastar “horas e mais horas”... falando
ad infinitum com grande número de pessoas que simplesmente não seguem seus
“conselhos pastorais”.
O líder da igreja foi suficientemente sincero para reconhecer que seu insucesso talvez resultasse do fato dele não ter as qualificações necessárias para aconselhar com eficácia. Concordou também que existe lugar para discussões doutrinárias e bíblicas entre um ministro e um membro, para falar sobre o casamento com os que estão se aproximando do altar, ou para ministrar pessoalmente aos doentes e aos que sofrem. Mas concluiu que não há lugar para "o aconselhamento pastoral tradicional tão pouco produtivo".
Uma conclusão semelhante foi expressa recentemente pelo presidente de uma faculdade quando afirmou que "a única razão dos pastores aconselharem é com o intuito de desempenhar o papel de psiquiatras e alimentar o seu ego de maneira pouco saudável". Os pastores devem restringir-se à pregação e evitar o aconselhamento, afirmou o educador em questão, sem lembrar-se aparentemente de que a pregação pode também incentivar o ego e que os motivos pouco sadios tendem a anuviar qualquer atividade, e não apenas o aconselhamento. Ao continuarmos nossa discussão, ele não disse como um pastor ou outro líder da igreja poderia ministrar às pessoas, cuidar de suas necessidades e mesmo assim evitar ajudá-las numa base individual ou em grupos pequenos.
Em um de seus primeiros livros Wayne Oates escreveu a este respeito com surpreendente clareza:
• O
pastor, sem levar em conta o seu treinamento, não tem o privilégio de escolher
se irá ou não aconselhar o seu povo. Eles inevitavelmente levam-lhe os seus
problemas, a fim de obter orientação e cuidado. Não é possível evitar tal coisa
caso permaneça no ministério pastoral. A sua escolha não é feita entre
aconselhar ou não aconselhar, mas entre aconselhar de maneira disciplinada e
hábil ou aconselhar de modo indisciplinado e inábil.
Fonte: Curso de Clínica Pastoral (IBADERJ)
(Parte 1) Acompanhe as demais postagens.
segunda-feira, 21 de outubro de 2024
Vinte e cinco centavos
Poucos dias depois que chegou, teve que ir de ônibus de sua casa até o
centro da cidade.
Quando sentou, descobriu ter recebido 25 centavos a mais no troco
pelo que pagara pela passagem.
Considerando o que devia fazer, pensou:
É melhor devolver os 25 centavos. Seria errado mantê-lo.
Então ele pensou:
- Oh! Esquece, apenas 25 centavos.
Quem se preocuparia por quantia tão pequena?
Além do mais, a empresa de ônibus já tem bastante; nunca sentirão
falta.
Aceite-o como um presente e fique quieto.
Quando chegou ao ponto onde desceria do ônibus, parou momentaneamente
na porta, então entregou a moeda ao motorista e disse:
Tome, você me deu troco a mais.
O motorista, com um sorriso, respondeu,
- Você não é o novo pregador?
Eu tenho pensado sobre ir lhe ouvir. Eu queria apenas ver o que você
faria se eu lhe desse troco a mais.
Quando nosso amigo saiu ônibus, agarrou-se literalmente ao poste mais
próximo, e disse:
quarta-feira, 16 de outubro de 2024
terça-feira, 15 de outubro de 2024
A embalagem de Deus
Um jovem, filho de família abastada, estava para se
formar e já havia muitos meses ele vinha "namorando" um lindo carro
esporte no showroom de uma revenda de automóveis. Sabendo que o pai podia arcar
muito bem com aquela despesa, disse a ele que o carro era sem dúvida alguma
tudo aquilo com que sonhava.
E como se aproximava o dia da formatura, o pai chamou o rapaz na sala de estar
da casa onde moravam e demonstrou o quanto estava orgulhoso por Ter um filho
bondoso, obediente e amoroso com ele. E então entrou ao jovem uma caixa de
presente lindamente embalada. Curioso e de certa forma desapontado, o filho
abriu a caixa e encontrou uma Bíblia de capa de ouro, com o nome dele gravado
em ouro! Frustrado, ele levantou a voz para o pai e disse:
- Como todo o dinheiro que você tem, você me dá uma bíblia? – e com grande
indignação deixou a casa.
Muitos anos se passaram e o jovem se tornou um importante homem de negócios.
Certo dia, ao perceber que seu pai já estava idoso, resolveu ir visitá-lo. Ele
não via o pai desde o dia da formatura e isso, de alguma forma, havia deixado
nele algo que sempre o fazia entristecer-se e, portanto havia se decidido pela
reconciliação. Não havia mais tempo a perder! Mas entes que ele pudesse
finalizar os preparativos para a viagem, recebeu um telegrama informando-o de
que o pai havia morrido e deixado todas as posses em testamento para o filho. E
que ele precisava ir imediatamente para a casa do pai e cuidar de tudo.
Quando ele chegou na casa do pai, a tristeza e o arrependimento invadiram o
coração dele. Começou então a remexer os documentos mais importantes do pai e
viu a Bíblia, ainda nova, exatamente como ele havia deixado anos atrás.
Com o rosto banhado em lágrimas, ele abriu a Bíblia começou a folheá-la e então
percebeu que o pai havia sublinhado cuidadosamente um versículo do Sermão da
Montanha, em Mateus 7:11, e leu-o com atenção:
"Ora, se vós, sendo maus, sabeis dar boas
coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas
coisas aos que lhe pedirem?"
E enquanto ele lia estas palavras, uma chave de carro caiu de trás da Bíblia.
Ele tinha etiqueta com o nome da revenda, a mesma revenda que tinha o carro
esporte que ele tanto sonhava. Na etiqueta constavam a data da formatura e as
palavras: "Liquidado, completamente pago”.
Quantas vezes nós perdemos as bênçãos de Deus porque elas não vêm
"embaladas" como nós esperamos?
Pense nisso!
sábado, 12 de outubro de 2024
Aula: 8 - Sola Scriptura - O Princípio Formal da Reforma
Que aula tremenda!
Recomendo visitar o site: https://app.ministeriofiel.com.br e de forma gratuita ter acesso a alguns cursos que edificarão a sua caminhada cristã. Vale a pena! Recomendo.
Introdução dessa aula:
No século
XVI, os reformadores se posicionaram contra a reivindicação da Igreja de Roma
de que a mesma detinha a exclusividade na interpretação e transmissão das
Escrituras. Para a Igreja Católica, Deus havia "entregue" a fé não
aos santos, mas ao magistrado, e os reformadores se opuseram a este
entendimento.
Dentre
aqueles que sustentaram o Sola Escriptura, Lutero talvez seja o mais famoso
deles, afirmando publicamente a clareza das Escrituras e, portanto, a
necessidade de examiná-las sem o cabresto de uma instituição autorizada e
infalível. Lutero havia entendido que as verdades que saltam das Escrituras
deveriam ser submetidas aos critérios da razão e de uma consciência submissa a
Cristo.
Nesta aula, veremos um pouco de como foi que o Sola Scriptura se estabeleceu, mesmo diante de grande e organizada oposição
segunda-feira, 30 de setembro de 2024
Refúgio para a cura
As pessoas só ficavam protegidas nas cidades de refúgio enquanto permaneciam dentro delas, enquanto se submetessem a essa regra. Traçando um paralelo, vemos que na vida emocional também é assim: submeter-se a uma disciplina em si não nos cura, mas nos coloca num lugar onde a cura pode acontecer. Se estivermos sempre correndo, “fugindo do vingador”, não poderemos sarar. Mas, se buscarmos ajuda de forma organizada – como num tratamento de psicoterapia, por exemplo -, se nos submetermos e persistirmos nesse processo, teremos um lugar seguro, tal como a cidade de refúgio, e assim teremos tempo, ajuda e oportunidade para sarar.
Não por acaso, todas as cidades de refúgio eram também cidades que foram dadas aos levitas para morarem no meio do território das outras tribos. O refugiado, então, seria avaliado e acolhido por pessoas isentas, não aparentadas nem com ele nem com a vítima, e que de certa forma lhe serviriam de “ministros da presença acolhedora de Deus”, que também é uma bela figura para o processo terapêutico.
Jó, Paulo e Tiago
Somente pela revelação do início do livro de Jó é que ficamos sabendo um pouco das conexões espirituais implicadas, inclusive com a participação de Satanás na história (1.6 a 2.7). Dificuldades semelhantes são tratadas pelo Novo Testamento como “provações”, onde também a tentação satânica se faz presente. Paulo em sua experiência do “espinho da carne” relata também como Deus concedeu que um mensageiro de Satanás o ferisse, e somente após insistir em oração e receber a resposta de Deus, entendeu naquela situação um bom propósito para ele (veja 2Co 12.1-10, notas). A única citação sobre Jó no Novo Testamento foi feita por Tiago, num contexto de encorajamento à paciente resistência ao sofrimento (Tg 5.11).
Tiago escreve para irmãos que passam por sofrimentos ligados à fé, e revela ter entendimento do que aconteceu com Jó (veja especialmente Tg 5.7-20). Ele quer encorajar seus leitores a considerarem motivo de alegria quando essas situações acontecem, o mesmo conselho que Paulo deu aos Romanos (Rm 5,3). Veja também Tg 1, notas; e os quadros “Nossas provações e tentações” (Tg 1), p. 1967; “O sofrimento na vida de fé” (Rm 5), p. 1787.
Fonte: https://cppc.org.br/biblia-conselheira/3395.html