domingo, 6 de abril de 2025

ATEÍSMO E AGNOSTICISMO

 


ATEÍSMO

Doutrina que nega a existência do Deus Supremo ou quaisquer outros deuses. Consiste na negação absoluta de uma ideia da existência de Deus. Para eles, não há Deus. Algumas pessoas são ateus porque vivem sem Deus, se recusam explicitamente a pensar em Deus, ou em buscá-lo, ou em preocupar-se com Ele. Estas pessoas vivem somente para si mesmos, por isso são ateus, não buscam a Deus. Até mesmo a própria tentativa da negação da existência de Deus é uma prova de que Ele exista, pois não é preciso, ou até mesmo necessário provar que algo não exista. Nesse caso, a coisa, ou algo, ou alguém, simplesmente não existe e ponto final.

AGNOSTICISMO

Posição metodológica que somente aceita uma afirmativa como verdadeira se esta tiver uma evidência lógica satisfatória. “Afirma”, que não sabemos e nem podemos saber se existe um deus. Teoria que diz que é impossível para o homem saber se Deus existe ou não. dizem que não se pode chegar a tal conhecimento. As pessoas que aceitam esta teoria são ensinadas a não ter fé em nada. Esta teoria se identifica modernamente com o Positivismo, que afirma que somente se pode aceitar como verdade aqueles fatos que possam ser observados ou experimentados, submetendo-os então ao exame e ou a estudos. Portanto, como a ideia de Deus não há como submetê-la a exames físicos, estes se recusam a ocuparem-se dela.



sábado, 5 de abril de 2025

O CASAMENTO É UMA INSTITUIÇÃO DIVINA

 




O livro de Gênesis é a chave para abrirmos essa questão do casamento, pois se trata do primeiro livro da Bíblia Sagrada escrito aproximadamente entre 1450 e 1410 a.C. e seu significado é “origem” ou “princípio”.

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” é o que está registrado em Gênesis 2:24.

Deus cria o casamento e estabelece a unidade “... e serão ambos uma carne” como princípio insolúvel a ser aplicado e respeitado por ambos. Dentro dessa criação está a primeira formação familiar. No Novo Testamento vemos Jesus sendo incisivo a respeito da dissolução do casamento, conforme em Marcos 10:9 “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”.

Estamos vivendo em um mundo onde a cada dia o casamento vem sendo bombardeado por conceitos e valores que o têm declinado. Não podemos esquecer que essa linda instituição criada por Deus precisa ser preservada na sociedade. O elo principal que sustenta o casamento é o AMOR e deve ser o mesmo sentimento que leva um homem e uma mulher a contraírem-se em matrimônio diante do altar do Senhor.

Temos em 1º Coríntios 13:13 “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor”. O amor é o maior de todos os dons e, quando o casal permitir que ele se esfrie, as dificuldades ganharão forças a ponto de sufocar essa linda união, porém, ao fortalecê-lo, aparecerão respostas para tudo! Cultivar diariamente o amor é um desafio a ser vencido pelos casais.

Abaixo segue uma pequena ilustração para a reflexão dos leitores:

Dois casais compram o mesmo modelo de carro. Um deles cuida bem do seu veículo e dirige com cuidado. O carro não quebra. O outro casal não reserva tempo nem se esforça para manter o veículo em boas condições, e dirige de forma imprudente. Esse carro acaba quebrando e o casal se desfaz dele. No segundo caso, de quem é a culpa: do carro ou dos proprietários? É claro que a grande culpa é dos proprietários.

De maneira similar, que muitos casamentos fracassam não significa que a instituição do casamento tenha algum defeito. Prova disso são os milhões de casamentos que dão certo. Esses casamentos contribuem para a felicidade e estabilidade de pessoas, famílias e comunidades. Mas assim como um carro, para que o casamento dure é preciso cuidar bem dele e fazer manutenção regular.

 

Autor: Pastor Marcello Rocha


sábado, 22 de março de 2025

Esboço de pregação: A Verdade que liberta

Texto: João 8:31-35

31. Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na

minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;

32. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

33. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a

ninguém; como dizes tu: Sereis livres?

34. Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo

aquele que comete pecado é servo do pecado.

35. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.

 

Introdução

Jesus afirmava que se vocês permanecerem na minha palavra,

verdadeiramente sereis meus discípulos e a consequência disso é que

verdadeiramente sereis livres.


Como ser liberto através de Cristo

1. É preciso conhecer a verdade

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”


2. O Filho é a verdade que liberta

“Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”

Você precisa conhecer a Verdade (Jesus) para obter a libertação completa

em todas as áreas da sua vida. Vamos ver algumas áreas da nossa vida que

estão amarradas e precisam de libertação:

 

Libertação das armadilhas do coração

Falta de perdão (Mateus 6:15 e 1 João 3:14)

Amargura (Hebreus 12:15)

Orgulho (1 João 1: 9)

Rebelião

Pecado que virou habitual (Tiago 4 : 7)


Áreas de nossas vidas que precisam de libertação

Trabalho, casa, área financeira

Relacionamentos familiares e com amigos

De Mentalidade (preconceitos, pensamentos, nosso potencial)

Compromissos com família, igreja, trabalho, planos.

Atitudes como oramos ou servimos.

Nossa fé em Deus.

Nossos planos futuros entregues a Deus.


Conclusão

A Verdade que Liberta é Jesus. Você precisa conhecer e aceitar a Jesus em

sua vida e permitir que Ele traga libertação em sua vida.

Seja livre em Deus.


Fonte: www.esbocosdepregacao.com.br


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

A Bíblia contém erros?

 



Até meados do século XVII, todas as pessoas que confessavam o nome de cristão aceitavam a Bíblia como totalmente verdadeira em todos os assuntos que afirmava. Com a elevação da razão humana no Iluminismo, algumas pessoas começaram a ter uma opinião mais cética a respeito de textos anteriormente sagrados. Algumas pessoas começaram a julgar a revelação (ou seja, a Bíblia) com fundamento em sua própria razão humana, rejeitando e criticando várias porções da Escritura baseadas no que parecia ser razoável ou provável para elas. Muitos desses críticos queriam manter alguma conexão com a igreja cristã, enquanto, ao mesmo tempo, tornavam-se os árbitros decisivos da verdade. É claro que o testemunho histórico da igreja sobre a veracidade total da Escritura tem continuado apesar dos desafios, mas os críticos da verdade ainda são vistos até hoje.

Nos últimos 50 anos, devido ao crescente debate cristão sobre a verdade da Escritura, desenvolveu-se um vocabulário para resumir várias afirmações sobre a veracidade da Bíblia. Em seguida, apresentamos alguns dos termos regularmente usados:

Inerrante/Inerrância

 

A doutrina da inerrância, ou a afirmação de que as Escrituras são inerrantes, significa que a Bíblia é completamente verdadeira em todas as coisas que os autores bíblicos dizem — ou em detalhes geográficos, ou cronológicos, ou teológicos. Defensores da inerrância sustentam o ponto de vista verbal da inspiração. Ou seja, embora os autores humanos da Escritura tenham sido redatores pensantes, Deus superintendeu de tal modo o processo de escrita que cada palavra escrita estava de acordo com a vontade dele. As palavras foram divinamente guardadas de qualquer erro. Wayne Grudem oferece esta definição proveitosa de inerrância: “A inerrância da Escritura significa que nos originais a Escritura não afirma qualquer coisa que seja contrária aos fatos”. De modo semelhante, Kenneth Kantzer escreve: “Em palavras simples… a inerrância afirma que a Bíblia nos diz a verdade e nunca nos diz o que não é verdade”.


Infalível/Infalibilidade

 

De acordo com os dicionários modernos, infalível também significa “incapaz de erro”.Entretanto, a palavra tem assumido conotações mais restritas nos debates atuais sobre a Bíblia. Afirmar que as Escrituras são infalíveis significa dizer que são isentas de erro nas questões de teologia e fé. Essa opinião, às vezes, também é chamada inerrância limitada. Defensores da inerrância plena afirmam que as Escrituras são infalíveis, mas nem todas as pessoas que afirmam a infalibilidade da Bíblia afirmam também a inerrância plena. A palavra infalível é mais fraca em conotação e não inclui em si a afirmação de que a Bíblia é livre de todo erro (intencional ou não intencional, teológico ou não teológico). Aqueles que são menos familiarizados com as conotações restritas da palavra infalível podem usá-la inconscientemente como sinônimo de inerrante.

 

Inspirada/Inspiração

 

Afirmar a Bíblia como divinamente inspirada significa afirmar que Deus estava, de algum modo, por trás de sua escrita. Sem esclarecimento adicional, essa afirmação é mais ambígua que os termos anteriores. Alguns que afirmam a Bíblia como inspirada também diriam que documentos não bíblicos são inspirados ou que Deus continua a inspirar pessoas da mesma maneira hoje. Defensores da inerrância afirmam que a Bíblia é inspirada de maneira singular, verbal e plenária (“cada palavra por completo”).

 

Neo-ortodoxo/Neo-ortodoxia

 

“Neo-ortodoxia” significa, literalmente, “nova ortodoxia”; é uma palavra usada para descrever um movimento teológico dos anos 1920 até os anos 1960. Os eruditos neo-ortodoxos costumam afirmar que Deus se revelou na história por meio de atos poderosos, mas que seres humanos falíveis registraram esses atos imperfeitamente. De acordo com os teólogos neo-ortodoxos, esses escritos se tornam a Palavra de Deus quando são proclamados de novo e as pessoas têm um encontro existencial com o Deus vivo. Embora a neo-ortodoxia não seja mais um movimento reconhecível, as obras de teólogos neo-ortodoxos (como Karl Barth, Emil Brunner) continuam a exercer influência.


Confiável/Verdadeira/Autoritária

 

Às vezes, alguns críticos acusam que palavras como inerrante e infalível não se encontram na Escritura e se focalizam erroneamente em negação (ou seja, nenhum erro). Não seria melhor, perguntam eles, usar termos positivos como confiável, verdadeira, autoritária? Embora essas afirmações positivas sejam benéficas, o debate moderno sobre a Escritura demanda a precisão de palavras como inerrante (bem como os comentários explicativos sobre o que inerrante significa e não significa). Um vislumbre na história da teologia cristã mostra que novos termos e qualificações são exigidos para se combater o erro teológico.

 

Fonte: https://ministeriofiel.com.br/artigos/a-biblia-contem-erros/