terça-feira, 15 de outubro de 2024

A embalagem de Deus

 


Um jovem, filho de família abastada, estava para se formar e já havia muitos meses ele vinha "namorando" um lindo carro esporte no showroom de uma revenda de automóveis. Sabendo que o pai podia arcar muito bem com aquela despesa, disse a ele que o carro era sem dúvida alguma tudo aquilo com que sonhava.

E como se aproximava o dia da formatura, o pai chamou o rapaz na sala de estar da casa onde moravam e demonstrou o quanto estava orgulhoso por Ter um filho bondoso, obediente e amoroso com ele. E então entrou ao jovem uma caixa de presente lindamente embalada. Curioso e de certa forma desapontado, o filho abriu a caixa e encontrou uma Bíblia de capa de ouro, com o nome dele gravado em ouro! Frustrado, ele levantou a voz para o pai e disse:

- Como todo o dinheiro que você tem, você me dá uma bíblia? – e com grande indignação deixou a casa.

Muitos anos se passaram e o jovem se tornou um importante homem de negócios. Certo dia, ao perceber que seu pai já estava idoso, resolveu ir visitá-lo. Ele não via o pai desde o dia da formatura e isso, de alguma forma, havia deixado nele algo que sempre o fazia entristecer-se e, portanto havia se decidido pela reconciliação. Não havia mais tempo a perder! Mas entes que ele pudesse finalizar os preparativos para a viagem, recebeu um telegrama informando-o de que o pai havia morrido e deixado todas as posses em testamento para o filho. E que ele precisava ir imediatamente para a casa do pai e cuidar de tudo.
Quando ele chegou na casa do pai, a tristeza e o arrependimento invadiram o coração dele. Começou então a remexer os documentos mais importantes do pai e viu a Bíblia, ainda nova, exatamente como ele havia deixado anos atrás.

Com o rosto banhado em lágrimas, ele abriu a Bíblia começou a folheá-la e então percebeu que o pai havia sublinhado cuidadosamente um versículo do Sermão da Montanha, em Mateus 7:11, e leu-o com atenção:
"Ora, se vós, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?"

E enquanto ele lia estas palavras, uma chave de carro caiu de trás da Bíblia. Ele tinha etiqueta com o nome da revenda, a mesma revenda que tinha o carro esporte que ele tanto sonhava. Na etiqueta constavam a data da formatura e as palavras: "Liquidado, completamente pago”.
Quantas vezes nós perdemos as bênçãos de Deus porque elas não vêm "embaladas" como nós esperamos?

Pense nisso!


sábado, 12 de outubro de 2024

Aula: 8 - Sola Scriptura - O Princípio Formal da Reforma

 




Que aula tremenda!

Recomendo visitar o site: https://app.ministeriofiel.com.br e de forma gratuita ter acesso a alguns cursos que edificarão a sua caminhada cristã. Vale a pena! Recomendo.

Introdução dessa aula:

No século XVI, os reformadores se posicionaram contra a reivindicação da Igreja de Roma de que a mesma detinha a exclusividade na interpretação e transmissão das Escrituras. Para a Igreja Católica, Deus havia "entregue" a fé não aos santos, mas ao magistrado, e os reformadores se opuseram a este entendimento.

Dentre aqueles que sustentaram o Sola Escriptura, Lutero talvez seja o mais famoso deles, afirmando publicamente a clareza das Escrituras e, portanto, a necessidade de examiná-las sem o cabresto de uma instituição autorizada e infalível. Lutero havia entendido que as verdades que saltam das Escrituras deveriam ser submetidas aos critérios da razão e de uma consciência submissa a Cristo.

Nesta aula, veremos um pouco de como foi que o Sola Scriptura se estabeleceu, mesmo diante de grande e organizada oposição



segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Refúgio para a cura

 


As pessoas só ficavam protegidas nas cidades de refúgio enquanto permaneciam dentro delas, enquanto se submetessem a essa regra. Traçando um paralelo, vemos que na vida emocional também é assim: submeter-se a uma disciplina em si não nos cura, mas nos coloca num lugar onde a cura pode acontecer. Se estivermos sempre correndo, “fugindo do vingador”, não poderemos sarar. Mas, se buscarmos ajuda de forma organizada – como num tratamento de psicoterapia, por exemplo -, se nos submetermos e persistirmos nesse processo, teremos um lugar seguro, tal como a cidade de refúgio, e assim teremos tempo, ajuda e oportunidade para sarar.

Não por acaso, todas as cidades de refúgio eram também cidades que foram dadas aos levitas para morarem no meio do território das outras tribos. O refugiado, então, seria avaliado e acolhido por pessoas isentas, não aparentadas nem com ele nem com a vítima, e que de certa forma lhe serviriam de “ministros da presença acolhedora de Deus”, que também é uma bela figura para o processo terapêutico.

 

Jó, Paulo e Tiago

Somente pela revelação do início do livro de Jó é que ficamos sabendo um pouco das conexões espirituais implicadas, inclusive com a participação de Satanás na história (1.6 a 2.7). Dificuldades semelhantes são tratadas pelo Novo Testamento como “provações”, onde também a tentação satânica se faz presente. Paulo em sua experiência do “espinho da carne” relata também como Deus concedeu que um mensageiro de Satanás o ferisse, e somente após insistir em oração e receber a resposta de Deus, entendeu naquela situação um bom propósito para ele (veja 2Co 12.1-10, notas). A única citação sobre Jó no Novo Testamento foi feita por Tiago, num contexto de encorajamento à paciente resistência ao sofrimento (Tg 5.11).

Tiago escreve para irmãos que passam por sofrimentos ligados à fé, e revela ter entendimento do que aconteceu com Jó (veja especialmente Tg 5.7-20). Ele quer encorajar seus leitores a considerarem motivo de alegria quando essas situações acontecem, o mesmo conselho que Paulo deu aos Romanos (Rm 5,3). Veja também Tg 1, notas; e os quadros “Nossas provações e tentações” (Tg 1), p. 1967; “O sofrimento na vida de fé” (Rm 5), p. 1787.


Fonte: https://cppc.org.br/biblia-conselheira/3395.html

quinta-feira, 30 de maio de 2024

O oitavo passo para derrubar o gigante (Pr. Marcello Rocha)

Graça e Paz! 

“Oito passos para derrubar o gigante” foi a playlist criada que vai falar muito ao seu coração. Davi enfrentou um gigante e saiu vitorioso e você através da Palavra de Deus será encorajado a enfrentar os “gigantes” da vida.

Ele venceu e Deus te capacitará a vencer também. Esteja atento aos passos da sua vitória. Abençoe outras vidas compartilhando. Tem alguém esperando para receber essa mensagem. 

 Deus te abençoe e até a próxima playlist!

 

terça-feira, 28 de maio de 2024

Como o autismo afeta a aprendizagem na escola?

 

Boa parte das crianças que fazem parte do espectro do autismo frequentam escolas regulares. O problema é que muitas dessas escolas não estão equipadas para fornecer o apoio que as crianças autistas precisam. E não falamos só sobre infraestrutura: os próprios educadores nem sempre recebem o treinamento e o suporte necessário para lidar com os alunos autistas.

Um ambiente escolar inadequado para o autismo pode prejudicar muito as crianças do espectro. A dificuldade vai desde fazer com que eles se envolvam nas atividades de aprendizagem à lidar com a vida escolar diária em geral. Vale citar que essas questões podem ter um impacto duradouro sobre eles, ou seja, se estender aos próximos anos escolares e até mesmo acadêmicos.

É por isso que é crucial que os educadores estejam cientes das implicações educacionais do autismo e como adotar métodos eficazes de ensino para essas crianças. Ao integrar estilos de aprendizagem adequados para o autismo e aliviar qualquer desconforto na sala de aula, é possível fazer com que as crianças autistas participem do aprendizado com mais conforto e envolvimento, além de se prepararem melhor para o futuro.

Autistas na escola: dicas e estratégias

Trabalhar com autistas na sala de aula pode ser um desafio, mas também incrivelmente gratificante se você souber como fornecer o apoio necessário. Seja ajudando-os a manter sua rotina, lidar com a sobrecarga sensorial ou se engajar no aprendizado de uma maneira que faça sentido para eles, saiba que as intervenções corretas os beneficiarão significativamente.

Confira então 7 dicas valiosas para apoiar crianças autistas na escola:

1. Estabeleça uma rotina com eles

O mundo é muitas vezes um lugar confuso e que causa ansiedade nas crianças, e essa ansiedade pode ser especialmente intensa para os autistas. É por isso que eles encontram grande conforto em uma rotina previsível e estável. Felizmente, a natureza estruturada da escola é perfeita para isso. Mas você precisa encontrar uma maneira de deixar sua rotina diária clara para eles.

Criar um cronograma visual é um método eficaz e muito utilizado para fazer isso. Você pode colocar imagens e palavras simples em um cronograma, em ordem cronológica, para descrever as atividades e transições do dia do aluno. Ter esse auxílio visual dá à criança uma sensação de segurança, ao mesmo tempo em que atua como um lembrete para aqueles que a apoiam.

2. Leve a sensibilidade sensorial em consideração

Muitas crianças com autismo experimentam o que é conhecido como sensibilidade sensorial. Isso pode fazer com que eles tenham intensas reações positivas ou negativas à estimulação sensorial. Portanto, um passo útil e simples que você pode dar é tornar o ambiente da sala de aula menos sobrecarregado para eles.

Como cada criança autista é diferente, você terá que aprender quais são suas sensibilidades individuais. Observe como eles reagem ao ouvir certos sons ou tocar certos tecidos e veja se seus pais ou cuidadores podem oferecer informações. Em seguida, faça o que puder para remover ou reduzir quaisquer estímulos no ambiente que lhes causem ansiedade, ou ainda reforçar os estímulos positivos.

Por exemplo, se eles ficarem muito angustiados com o som do sino da escola, você pode permitir que eles coloquem fones de ouvido com cancelamento de ruído cinco minutos antes de tocar. Certifique-se de incluir essa transição na rotina.

3. Comunique com antecedência as mudanças e transições

Como a rotina das crianças autistas é algo crucial para seu conforto, mudanças e transições na escola podem ser muito incômodas para elas. Tais mudanças são muitas vezes inevitáveis ​​e até necessárias na escola, mas a boa notícia é que você pode aliviar a ansiedade que elas causam preparando a criança autista com antecedência.

Por exemplo, se você planeja mudar de sala em determinada semana, além de comunicar essa mudança verbalmente, leve a criança para conhecer o ambiente com alguns dias de antecedência. Adicione essa mudança ao quadro de rotina para que visualizem até o dia da mudança. Adicionar alguma previsibilidade a uma tarefa inesperada pode torná-la menos assustadora para a criança, além de proporcionar tempo para que ela se ajuste mentalmente.

4. Comunique-se claramente

Embora varie de pessoa para pessoa, o autismo pode afetar a capacidade da criança de se comunicar e interpretar os significados. É por isso que você precisa considerar cuidadosamente todas as palavras que usa e como estrutura suas frases. Evite complicar a comunicação com metáforas e perguntas retóricas. Mantenha as conversas simples e diretas.

Por exemplo, se você precisar pedir a uma criança autista para arrumar os materiais, você pode ficar tentado dizer: “Você pode começar a arrumar seus lápis e colocá-los nas gavetas, por favor?” Uma instrução muito mais clara para eles é: “Guarde os lápis, por favor.”. Você também pode apontar para o local onde eles precisam guardar os lápis se responderem a gestos simples.

5. Integre os interesses das crianças autistas na escola

Uma das muitas coisas que tornam as crianças autistas únicas é como elas podem ter interesses altamente focados. Sejam montanhas-russas, eletrônicos, unicórnios ou um certo período da história, esses interesses podem ser usados ​​como portas de entrada para o aprendizado. Tudo o que é preciso é alguma criatividade e comprometimento em sua lição e planejamento de lição de casa.

Por exemplo, se você sabe que o interesse deles são unicórnios, integre palavras e imagens relacionadas a eles em problemas de matemática e exercícios de ortografia. Algo simples como isso pode fazer uma enorme diferença no envolvimento das crianças autistas nessas atividades da escola.

6. Trabalhe em conjuntos com os pais/cuidadores

Pais e cuidadores são os verdadeiros especialistas em seus filhos autistas. Para apoiar plenamente a criança dentro e fora da escola, você deve, portanto, coordenar e compartilhar conhecimento com eles. Ambos podem sugerir intervenções que funcionaram em casa ou na escola para a criança e podem integrá-las à sua rotina.

A construção de um relacionamento mais próximo não beneficiará apenas a criança autista, mas também ajudará os pais e cuidadores a se sentirem à vontade com a educação de seus filhos. Seu compromisso de trabalhar com eles aumentará sua confiança na capacidade da escola de apoiar seus filhos.

7. Trabalhe sua própria resiliência

Mesmo quando você acredita que está fazendo tudo ao seu alcance, ensinar uma criança autista ainda pode ser um desafio. A criança e seus pais estão contando com você para fazer o seu melhor, por isso é importante aprender a se recuperar dos dias difíceis. Muitas vezes isso vem com o tempo, e é importante tentar manter-se confiante e determinado, então cabe a você investir tempo para fortalecer sua mente. 

Construir um relacionamento com crianças autistas, seja na escola ou não, não é algo que não acontece da noite para o dia. É preciso tempo, dedicação e paciência. Cada erro que você comete é um feedback valioso para descobrir o que funciona. Você nem sempre vai acertar as coisas logo de cara e, de qualquer forma, as crianças autistas ainda são crianças, e podem trazer algum desafio mesmo nos melhores momentos. Eles estão fazendo o melhor que podem com sua visão de mundo e com o apoio que têm disponível.

Então, naqueles dias em que a criança autista está tornando a aula desafiadora e você não sabe como lidar, lembre-se de que ela provavelmente está agindo dessa forma por algum motivo. Geralmente é por causa de uma necessidade que não está sendo atendida. Depois de aprender quais são suas necessidades e se conectar com a criança, você descobrirá que as coisas podem se tornar muito mais fáceis. A sensação de realização que você ganhará ao apoiá-los um dia superará qualquer dificuldade que você sentiu no passado.

Apoiar crianças autistas na escola pode não ser fácil, mas é uma tarefa valiosa e muito gratificante. Ajudar essas crianças a se engajarem totalmente em seu aprendizado não apenas torna a experiência educacional mais positiva, eficiente e benéfica, mas também abre caminho para um futuro em que elas possam atingir seu pleno potencial.

Esse foi o artigo sobre como melhorar o aprendizado dos autistas na escola. Você gostou das informações que trouxemos aqui? Então nos siga nas redes sociais Instagram e Facebook e fique por dentro de muitos outros conteúdos elaborados com o objetivo de prestar apoio aos autistas, pais e profissionais envolvidos no desenvolvimento das pessoas que fazem parte do espectro.

 

Fonte: https://www.autismoemdia.com.br/blog/autistas-na-escola-como-melhorar-o-aprendizado/