A cada dia vivemos preocupados com os nossos
afazeres que consomem grande parte das horas do dia. Acordamos e nossos
pensamentos já estão voltados para o próximo dia e nesse corre-corre nos
deparamos com pessoas que estão passando por problemas e necessitam de nossa
atenção. O fato de vivermos nessa rotina acelerada nos inclina a ouvi-las sem a
devida atenção que elas merecem.
Apesar de estarmos vivendo em plena era
da globalização nunca se viu tanto o crescimento de pessoas solitárias. Pior do
que se sentir só fisicamente é não ter com quem compartilhar as suas dores e
não poder ter um par de ouvidos – aliás, bons ouvidos – para escutar as suas
aflições. Por que cresce de forma assustadora o suicídio no mundo? Por que
cresce o número de pessoas que estão sendo vencidas pelos os problemas?
Porque somos capazes de falar e temos
prazer nisso, porém falta-nos a capacidade de ouvir. Ouvir não é só “emprestar”
os ouvidos, mas acima de tudo silenciarmos a própria alma e o nosso “eu” a
ponto de buscarmos compreensão, respeito e dedicação à pessoa necessitada.
Ouvir foge do contexto somente da audição e entra numa interpretação profunda
de entender a linguagem corpórea do outro. Ainda que a pessoa fale pouco é
possível notar se ela apresenta olhar triste, semblante caído, nervosismo,
cabeça baixa e etc.
Sendo assim, faz-se necessário estudar sobre o
assunto e adquirir conhecimentos que venham a somar nessa importante tarefa. As
pessoas estão carentes de pessoas que verdadeiramente saibam a real compreensão
da importância do saber ouvir. A Bíblia nos orienta em Tiago 1:19 que um homem
pronto para ouvir é aquele que é tardio para falar. Essa referência bíblica é
um grande começo para aqueles que queiram ingressar nessa nobre missão:
“A
importância do saber ouvir”.
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