(Marcos 12. 30–31).
O título desta pastoral é, na verdade,
o nome de um livro escrito pelo psiquiatra argentino Ricardo Zandrino.
Esse autor tem uma grande preocupação em que a igreja se perceba como
uma comunidade terapêutica, agente de cura. O propósito da igreja é
salvar vidas. Na Bíblia, “salvação” e “saúde” são expressões paralelas e
superpostas. A palavra hebraica shalom designa o desejo tanto pela saúde
quanto pela paz, renovação espiritual e reabilitação social.
O termo soteria, que no grego é utilizado
para salvação, indica também a totalidade e integralidade da pessoa,
ou a sua própria saúde. Portanto, a verdadeira missão da igreja não é
só salvar o indivíduo para uma vida eterna, mas, sim, salvá-lo e curá-lo
para o hoje, para uma nova vida no presente. A partir do momento em que
somos salvos, podemos nos sentir amados, acolhidos, respeitados e motivados
a participar do corpo de Cristo e de sua missão.
Eu e você somos agentes de cura e integração
na igreja. Segundo o teólogo gaúcho Lothar Carlos Hoch, um dos organizadores
do livro Comunidade Terapêutica – Cuidando do Ser Através de Relações
de Ajuda, a Igreja tem muitas ferramentas terapêuticas a oferecer às
pessoas que estejam enfermas espiritualmente, emocionalmente ou
fisicamente: aceitação, confissão de pecados, perdão, absolvição,
louvor, jejum, oração, meditação e participação nos sacramentos.
Todos esses elementos são ferramentas de cura.
Você consegue enxergar essas ferramentas
sendo utilizadas em nossa comunidade? Você tem se apropriado dessas
ferramentas? Estes são instrumentos para uma única e simples ação:
amar. O amor genuíno cura, liberta, traz sentimento de pertencimento e
nos eleva até o Nosso Pai e Criador.
Uma igreja que cura, é uma igreja que ama.
Você tem se sentido amado? Você tem amado ao seu próximo indistintamente?
A marca de uma igreja que cura é o amor.
Fonte: Pastora Laura Valentin (Igreja
Metodista em Itaberaba).
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