Jesus e a família
Nosso Senhor Jesus Cristo valorizou a família. Veio ao mundo através de uma família. Além de pais, teve irmãos e irmãs (Mateus 13:55-57).Teve seu crescimento físico, social, intelectual e espiritual no seio da família (Lucas 2:52). No seu ministério, não costumava a hospedar-se em hotéis, mas desfrutava da hospitalidade de um lar, no meio de uma família digna (Mateus 8:14; Lucas 10.38:42).
Em muitos milagres, demonstrou seu cuidado para com a família (Mateus 8.14-15; Lucas 7.12-16). Seu primeiro milagre foi realizado numa festa de casamento (João 2.12). Ensinou-nos a orar, chamando Deus de “Pai Nosso”(Mateus 6.9). Enfatizou o quarto mandamento, mandando honrar pai e mãe (Mateus 15.3-6; Marcos 7.10-13). Teve um trato especial com as crianças, abençoando-as e acolhendo-as de maneira exemplar (Marcos 10.13-16).
De certa forma, a família no Novo Testamento não diferia muito do modelo familiar do Antigo Testamento. Algumas influências fizeram-se sentir pelo contato com os povos estranhos que dominaram a Palestina. Os romanos contribuíram para que comportamentos libertinos tivessem lugar no meio da sociedade em Israel. Quando escreve aos coríntios, o apóstolo Paulo fala de práticas condenáveis entre judeus (1ª Coríntios 5:1). Ninguém combateu como Paulo a pretensa “família homoafetiva” (1ª Coríntios 6:10; ler 1ª Timóteo 1:10).
A monogamia declarada
Se no Antigo Testamento a poligamia foi tolerada por Deus, no Novo Testamento a monogamia é a regra doutrinária. Jesus em nenhum momento avalizou outra forma de relacionamento conjugal que não fosse a monogamia. Paulo, usado pelo Espírito Santo, doutrinou de forma clara e cristalina sobre esse tema. Escrevendo à igreja de Corinto, formada por judeus e gentios convertidos, deixou claro seu ensino a respeito das relações conjugais (1ª Coríntios 7:1-2). Ele não disse: “cada um tenhas suas mulheres, ou cada uma tenha seus maridos”; ou, pior ainda: “cada um tenha seu homem, ou cada uma tenha sua mulher”.
O Novo Testamento declara o valor da família de tal forma que prescreve a manutenção do relacionamento conjugal entre um cristão e um infiel, nos chamados casamentos mistos, a fim de resguardar a estabilidade da família. Mais uma vez, foi aos coríntios que ele ministrou precioso ensino acerca desse controvertido assunto, dizendo que o marido crente não deve abandonar a esposa não-crente por causa de sua conversão, e da mesma sorte, a mulher cristã, em relação ao marido infiel (1ª Coríntios 7:12-14). Note-se a preocupação com os filhos, visando sua formação espiritual, em santidade, como decorrência da união de um pai ou mãe crente, mesmo com um descrente. Se não fosse assim, quantas famílias seriam desestruturadas, se um cristão abandonasse seu cônjuge por não ter aceitado a Cristo. É a misericórdia de Deus em prática.
Fonte: Livro “A
família cristã e os ataques do inimigo” – Editora CPAD.
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